quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Arranhando em novos ares

Olá!


Postarei hoje com uma vontade quase especial. Tenho registrado aqui cada passo deste trabalho e é muito gratificante quando todo o esforço devotado em função do projeto rende frutos. Me faz lembrar vagamente de um trecho do livro de Goethe, “Os Sofrimentos do Jovem Werther”, no qual o personagem principal, em uma carta destinada à seu amigo, diz que “...não há nada mais gratificante do que comer do fruto que você mesmo plantou...”. (Se não for assim, é algo neste sentido).


Como disse no post anterior, fui selecionado pelo produtor musical paulista, Eduardo Prata, para fazer parte da coletânea de rock independente que é produzida por ele juntamente com o renomado músico e produtor, Carlinhos Borba Gato. O disco se chama “GRC Rock” e minha música “Sociedade de Papel” foi selecionada para figurar entre as músicas reunidas no álbum. Estive em São Paulo – por tal motivo - e para receber o Prêmio GRC de Artista Solo Revelação 2010 devido à escolha da música para o disco. Na sexta-feira (30/07), recebi um certificado na Assembléia Legislativa de São Paulo, ao lado de outros grandes artistas. No sábado, fui à festa de lançamento do disco do qual faço parte e tive a oportunidade de conhecer muitos músicos, produtores e pessoas que atuam na área da música independente. O evento foi muito bacana e eu faço aqui meus elogios sinceros ao produtor Eduardo Prata por sua iniciativa e seu incentivo àqueles que se aventuram na cena cultural independente.
São Paulo é uma cidade maravilhosa, super urbana, e é claro que eu, acompanhado de minha primeira dama, percussionista e produtora, Luisa Gontijo, aproveitei tudo aquilo que há de melhor naquele lugar.


A outra novidade é que meu material foi aprovado pelo
edital do Festival Música do Mundo que será realizado entre os dias 08 e 12 de Setembro em Três Pontas. O evento reunirá grandes nomes da música brasileira e internacional como Milton Nascimento, Wagner Tiso, Gilberto Gil, Pablo Milanés, Mallu Magalhães, Jorge Vercilo, Celso Blues Boy, 14 Bis, Tunai, entre outros.
E caso você queira fazer parte dessa festa, está rolando uma promoção pelo meu Twitter que pode ajudar! É só você me seguir (@luan_nogueira), dar RT no twitt da promoção e enviar um e-mail para
promocaofestivalmm@gmail.com intitulado “Sou Fã de Luan Nogueira”. Ao realizar essas poucas tarefas, você estará concorrendo automaticamente a um par de ingressos para o dia 11 – data dos grandes shows do festival.


Estamos trabalhando firme com a turma do Coletivo Rock Contorno. Pra quem não sabe, Rock Contorno é um movimento musical “inventado” – sim, foi quase isso - por mim, Luisa Gontijo e os meninos da banda Capitu, Thiago Terenzi e Tony Gamaliel. Nele, fazemos reuniões, ouvimos discos, discutimos sobre música, fazemos arranjos e produzimos pockets shows para os projetos meus, de Luisa Gontijo e da banda Capitu. O show de lançamento do projeto está marcado para o mês de Setembro, na Savassi. Para dar uma pitada do que temos feito, confiram o vídeo da minha música “Deixa Passar”, arranjada e executada pelos membros do Rock Contorno.





Grande abraço,

Luan Nogueira

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Novidades Arranhadas

Olá, galera!


Estive muito tempo sem postar nada, pois estou profundamente envolvido em diversas tarefas relacionadas ao meu projeto. Várias novidades cercam nosso “Disco Arranhado” que está cada vez mais próximo de ser lançado.


Nas últimas semanas estive reunido com o produtor do disco, Luiz Enrique, definindo os caminhos que o trabalho irá seguir. Foi um período de intenso mergulho no mundo musical de maneira até então não experimentada por mim. Buscando referências estéticas e sonoras, me dediquei, juntamente com minha equipe, a escutar vários discos com esse objetivo. Em seguida, traçamos o que seria o embrião do disco para, a partir dele, escolher as melhores faixas para compor o álbum. Partimos do ponto de 4 faixas: “Disco Arranhado”, “Polícia & Ladrão”, “Por Nós” e “Sociedade de Papel”. Chegamos, finalmente, ao álbum completo, e para aqueles que já conhecem as músicas, eis nosso disco fechado (não necessariamente nesta ordem):



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• Disco Arranhado


• Aquele Rapaz


• Sociedade de Papel


• 1984


• Polícia & Ladrão


• Eu Não Sei O Que É Viver


• Vizinhança


• Quando O Amor Se Despediu de Mim


• Por Nós


• Deixa Passar


• Condição


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Dentre as novidades do trabalho, está a seleção de “Sociedade de Papel” para o terceiro volume da coletânea “GRC Rock”, um disco de rock da cena independente produzido por Eduardo Prata e Carlinhos Borba Gato. O disco será lançado no dia 31 de julho em São Paulo (SP) e nós estaremos lá marcando presença. A capa foi criada pelo renomado cartunista Márcio Baraldi e o projeto tem o envolvimento de várias pessoas interessantíssimas, como Manuel Barenbein, produtor musical de muito sucesso no Brasil nas décadas de 60 e 70 que realizou trabalhos com Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Jorge Ben, Gal Costa, Tim Maia, Mutantes, entre outros.


Estou concorrendo a uma vaga para apresentação na segunda edição grande Festival Música de Mundo, realizado em Três Pontas e que, na sua primeira edição contou com a participação de artistas como Wagner Tiso, Milton Nascimento, Tom Zé, Lenine, Pedro Moraes, entre outros. Vamos ficar na torcida e acompanhar o resultado que sai a partir do dia 10 de Julho.


Como eu já disse em posts antigos, o objetivo desse blog é demonstrar cada etapa da construção do produto musical e é o que faremos por meio de textos, imagens e vídeos.


Toda sugestão, críticas e elogios são muito bem vindos pois é com o intuito do retorno que posto aqui todas as novidades para aqueles que seguem os passos da minha – ainda – curta e intensa jornada no campo cultural.


As faixas “Sociedade de Papel” e “1984” vocês podem conferir no MySpace e os vídeos de “Disco Arranhado” e “Condição” podem ser vistos no Youtube.


Espero dar ótimas notícias nas próximas postagens e aguardo vocês todos os dias nos canais de rede.


Grande abraço,


Luan Nogueira

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Disco Em Progresso

Olá queridos, e futuros, e desconhecidos, e solitários, e inexistentes leitores. Apropriei-me da proposta genial do gênio Caetano Veloso para registrar aqui, no blog, cada passo da construção do meu disco que já (e só) tem nome e algumas músicas que vão ditar o processo de escolha, produção e os arranjos das faixas que vão compor o restante do álbum.

Como disse nos últimos posts, o disco apresentará algumas faixas completamente inéditas – como a que lhe dá nome, Disco Arranhado – e terá algumas músicas de meu antigo projeto, De Volta Ao Ruído, que vocês podem conferir nos canais de rede.

Comecei a produção do disco nesta semana. O interessante foi o reencontro com o estúdio em si, enquanto espaço físico. Há muito tempo não entrava em um estúdio de gravação.

Luiz Enrique será o produtor do disco. É um talentosíssimo músico, arranjador e produtor. Logo na primeira conversa que tivemos, discutimos sobre o futuro da música e a confusão que tem sido feita quanto à sua verdadeira função: “Seria a música arte ou entretenimento?”.

Luiz é um homem que vive a arte em sua essência da maneira mais profunda, e quanto a isso se posiciona de maneira incisiva – “a música foi, é e apenas será arte. Aquilo que é feito sem propósito não assume outra função, como entreter, por exemplo. A arte entretém por si só. E só”. Eu, por vez, acredito que a música possa atingir os dois objetivos de modo separados.

Essa é uma discussão que vai além de conceitos rasos e inseguros de um jovem como eu, mas o complicado em pensar a respeito do papel da música é enxergar que a mídia, bem como os jovens, parecem estar abandonando o caráter artístico das produções musicais e de outros âmbitos culturais.

É engraçado ver como as pessoas não estão mais dispostas a pensar! São nobres, porém cada vez mais raras, as exceções.

Vi nessa semana o programa de Debates que o Lobão tem na MTV cujo tema era “Rock Geração Colorida x Rock Geração Protesto” onde foram convidadas duas bandas – uma de heavy metal e uma banda do rock chamado “colorido” dos dias atuais. Quase fui tomado pelo desespero (sem nenhum exagero) quando vi um dos garotos coloridos dizendo que não havia pelo que protestar, não havia razão para se negar ou se questionar absolutamente nada.

Agora, com todo respeito à opinião do nosso coleguinha multicores, em que planeta será que ele vive? Será que ele realmente acredita que não há nada de errado no mundo? Será que foi com verdade que ele defendeu a idéia de que estaria tudo certo?

Torço com muita sinceridade para que ele não tenha que descobrir com a própria experiência que as coisas não estão tão legais assim.

Acho bacana quem se posiciona de modo a defender toda a forma de expressão, que tudo hoje em dia tem seu espaço e seu público, mas cá pra nós! Tudo tem limite! Espero que as coisas mudem...

Até lá, continuarei a produção do meu disco com Luiz e espero que gostem do processo, do progresso e da conclusão. Fizemos a pré-produção de três faixas até agora. A primeira a ser gravada será “Disco Arranhado”. Vou lançar todas as novidades por aqui. E você, futuro leitor-do-futuro, espero que reflita sobre T.U.D.O. que diz respeito a seu tempo, espaço e a você. Sua vida com certeza não é tão colorida. Seus amores nunca foram tão sólidos. Sua família nunca será igual àquela do comercial na TV. Seus amigos não são tão sorridentes. E você não deve ser tão feliz...

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Confiram os canais de rede:
Palco MP3

MySpace

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Show na Casa dos Estudantes (PUC Minas)


Olá, galera! Estive com saudades de escrever os textos para o blog. Mas estive também sem tempo. De toda forma, é com grande alegria que volto a registrar aqui todas as novidades e minhas impressões a respeito das novidades. A partir de então escreverei todos os textos relatando, por meio deste canal, cada passo da construção do meu “Disco Arranhado”.
No último sábado, dia 15, fiz uma apresentação na Casa do Estudante – PUC Minas, uma casa de shows muito interessante, ainda não a conhecia. O show foi realizado para os calouros do curso de administração e usamos o formato acústico para realiza-lo. Com duração de aproximadamente duas horas, contei com a participação de Tony Gamaliel, guitarrista que me acompanha desde os tempos da minha primeira banda, Martini Seco. Fizemos uso de dois violões e escolhemos um repertório que se adequasse à proposta daquela apresentação.
O show intercalou instantes de entusiasmo e momentos em que a interação com o público quase não existia. As músicas escolhidas para compor o repertório cover não eram conhecidas por grande parte da platéia, o que impossibilitava, tanto por parte do público quanto por minha parte, um contato mais caloroso.
No meio da apresentação, resolvi improvisar algumas músicas para chamar um pouco a atenção da parte do público que parecia nunca ter ouvido o que eu estava tocando e me deparei com uma situação assustadora: ao tocar “Será” do Legião Urbana, com medo até de estar apelando para uma música, digamos, “batida”, “massacrada”, percebi que aquela boa parte que não conhecia o que tocava antes, continuava não conhecendo aquilo que improvisei no repertório. Fiquei impressionado e ao mesmo tempo um pouco desapontado ao saber que músicas tão interessantes e que tanto tem a dizer estão caindo no esquecimento da juventude.
Daquele momento em diante resolvi seguir com a apresentação, juntamente com Gamaliel, sem me preocupar em interagir muito – pois ficou claro que pra que isso acontecesse de fato, seria preciso tocar “Rebolation”. Algumas pessoas continuavam a me ouvir e isso me bastava. Toquei algumas músicas próprias, dentre elas “O Sonho”, que agradou aos poucos que me ouviam. No repertório cover figuravam Legião Urbana, Barão Vermelho, Cazuza, Raul Seixas, Oasis, Beatles, Rolling Stones, entre outros grandes nomes da música brasileira e internacional. No final, a interação aumentou bastante e a galera parece ter ficado satisfeita. E eu também.
Ao conversar com um amigo sobre os embaraços na apresentação, ouvi dele algo que me tocou fria e violentamente, e me fez pensar todos os caminhos do meu projeto. Nas décadas de 60, 70, a galera alienada, que não queria saber de nada nem de ninguém ouvia Chico Buarque, Caetano Veloso, Paulinho da Viola, João Bosco, Elis Regina, entre outros grandes artistas. Nos anos 80, os mesmos alienados sociais consumiam o rock brasuca que contava com bandas como Titãs, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Barão Vermelho, Ira!, Plebe Rude.
E nós? O que nossa década tem priorizado e colocado como sucesso? O que nós temos a dizer a respeito da sociedade em que vivemos? O que queremos ouvir? Será só de amores e paixões infanto-juvenis que a vida moderna é composta? Não temos outros problemas? Nada mais com que preocupar?
Sei que a questão vai muito além do consumo cultural e do favorecimento da mídia a alguns movimentos efêmeros, porém, esses questionamentos colocam no foco da questão os reflexos de uma situação caótica que só tende a piorar.
Quanto ao meu projeto, vou seguir o conselho de meu sogro: serei egoísta e vou fazer de conta que estou compondo, gravando e cantando só pra mim. Até que alguém apareça e cante comigo.
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terça-feira, 16 de março de 2010

Caleidoscópio - TV Horizonte


Nossa participação no programa Caleidoscópio, da TV Horizonte, na última sexta-feira começou com um email enviado pela produtora Luisa. Nele, ela convidava a produção do programa a conhecer o trabalho de Luan. Pouco tempo depois, recebemos uma ligação na qual o convite foi inverso: a produção do programa juvenil convidava o artista para ser a atração musical do dia e, consequentemente, para participar das conversas e debates que seriam travados.
O Caleidoscópio é um programa que dá atenção ao público jovem. Sempre com uma platéia (composta basicamente por jovens) sentada nas arquibancadas do estúdio, são debatidos e destrinchados temas atuais concernentes principalmente ao mundo juvenil. Na sexta, o tema era “Animais de estimação”; então foram discutidas inúmeras questões sobre adoção, compra, maus tratos, etc.
Ao lado da platéia, há uma atração musical, que, nesse dia, era nosso cantor e compositor Luan Nogueira. Vestido de forma semelhante à apresentação realizada na PUC, o cantor apresentou um total de cinco músicas (todas parte do disco).
As músicas eram tocadas ao final de cada bloco e tiveram grande apelo do público que ali estava. Um dos grandes momentos da apresentação foi a execução da música que dá nome ao CD, “ Disco “Arranhado”. Ela surpreendeu aos convidados que participavam do debate, provando a força inata da canção.
Falando de outras novidades, a seleção do programa “Geleia do Rock” está em andamento e, (como dito no último artigo) nosso artista está concorrendo. Ainda falando do “Geleia”, Luan postou seu perfil no site do programa. Lá é possível encontrar fotos, vídeos e mais informações sobre o próprio programa e, claro, sobre nosso artista.
Confiram e fiquem atentos aos passos do cantor e compositor Luan Nogueira.
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segunda-feira, 8 de março de 2010

Algumas novidades


Eram 20:30 quando Luan foi chamado para que fosse gravado o vídeo a ser enviado ao “Geleia do Rock”, um programa do Multishow, apresentado por Beto Lee. No vídeo constaria parte de uma música ( “Disco Arranhado”) e uma apresentação curta, na qual ele informaria sobre algumas de suas influências.
Com duração de dois minutos –relativamente pouco- a filmagem aconteceu no estúdio Minueto e seguirá para uma seleção nacional, da qual sairão vinte candidatos. Eles se confinarão na “Toca do Bandido” e de lá uma banda vai realizar um show filmado e transmitido pelo Multishow.

Ainda falando sobre TV, Luan Nogueira irá se apresentar na próxima sexta-feira no programa Caleidoscópio da TV Horizonte. A condução do programa se dá da seguinte maneira: um tema é escolhido e alguns convidados vão e debatem acerca dele. Além desses convidados, há uma plateia de estudantes que também interagem, debatendo e questionando os convidados e uma atração musical (onde nos encaixamos). O programa será transmitido na sexta, às 17:00 no canal 22 (NET), 24 (OI TV) e pelo canal 19 (UHF). Que possamos assistir e acompanhar a escalada do nosso artista!
Nosso “Disco Arranhado” entrará em fase de produção na semana que vem. Depois de acertados alguns detalhes com o produtor Luiz Enrique, Luan entrará em estúdio a fim de iniciar a gravação do novo disco, já referido. O projeto é tê-lo em estágio de finalização até o mês de junho/julho, para que possamos lançá-lo o mais rápido possível.
Bom... após essas informações todas, reforço novamente que todas as informações, novidades e acontecimentos da carreira do Luan estão em todos os nossos canais de mídia. Acessem, fiquem por dentro! - (Marcelo Diniz)


MySpace: http://myspace.com/luannogueira

Comunidade / Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=21452529


segunda-feira, 1 de março de 2010

Show - Teatro PUC Minas




Quantas músicas tocar e qual a ordem... Ao receber a confirmação de que iria se apresentar na Recepção do curso de História da PUC, Luan já começou a nos ligar para espalhar a novidade e já para marcarmos uma reunião com o objetivo de planejar a apresentação. A discussão foi boa e mostrou que estávamos empolgados não somente com a apresentação, mas com o projeto que estamos desenvolvendo.
Na pauta do encontro estavam a quantidade –oito- de músicas que seriam interpretadas e quais seriam elas. A partir daí veio o debate sobre a ordem delas, como interpretá-las, etc. Discutimos também figurino, possível ornamentação no palco, que, por fim, se mostrou inviável.
O fato é que durante o período em que esperávamos pelo dia 26 (dia da apresentação), houve algumas mudanças cruciais no sentido de mostrar ao público que assistiria ao artista, qual o viés e os objetivos do projeto. Em outras palavras, mostrar ao público qual a cara que nosso projeto tem.
E o resultado foi o melhor possível! Trajando uma calça jeans escura, all-star marrom e uma blusa branca coberto por um paletó, Luan entrou sob aplausos, alguns gritos e inúmero olhares questionadores. Ele iniciou com uma canção que foi interpretada por Seu Jorge, “Chaterton” com uma batida interessante no violão, que remetia a um contrabaixo. Seguida dela, a apresentação inicial e a exposição do projeto com todos os seus objetivos e metas - como, por exemplo, a gravação do CD “Disco Arranhado”, música que foi tocada em seguida.
No decorrer da apresentação, via-se nos olhos dos espectadores questões e indagações em relação àquilo que acontecia no palco, de tal maneira que muitos nem piscavam. Além disso, ao se trocarem olhares, eles pareciam, simultaneamente, trocarem mensagens e opiniões sobre o cantor. Foi extremamente interessante perceber que havia gana de conhecer naquelas pupilas e nos donos delas.
Esses mesmos donos se surpreendiam no garimpo da letra das músicas cada vez que uma rima, mudança estrutural ou um jogo de palavras era pronunciado. O jogo, por exemplo, que existe em “Polícia e Ladrão” quando se diz sobre “socorro”, jogando com “só corro” fez com que uma espectadora arregalasse os olhos e se recompusesse na cadeira. Outro momento que despertou grande atenção foi quando o cantor interpretou de forma, no mínimo peculiar, a canção “Haiti”, de Caetano Veloso, com uma viola de 10 cordas; isso sem contar a execução limpa de outra música autoral, “1984”, baseada na obra de mesmo nome do escritor George Orwell.
A apresentação na PUC foi um sucesso, que foi demonstrado em conversas com algumas pessoas que estavam na plateia. Foi também uma oportunidade muito boa de apresentar aos universitários, que são o grande público alvo, o projeto com suas diretrizes e, como dito, metas e também receber o feedback pelos aplausos e conversas. Finalmente, ainda há espaço para produção cultural de qualidade e para aqueles que a querem produzir. - (Marcelo Diniz)








Vídeos do Show:


Haiti (Caetano Veloso) / Luan Nogueira - http://www.youtube.com/watch?v=JP6zQqjIADI


Cosmonauta (Vanguart) / Luan Nogueira - http://www.youtube.com/watch?v=fNGOXYu6LGI


Disco Arranhado / Luan Nogueira - http://www.youtube.com/watch?v=90JkXq0J988